Obra de revitalização da Gare deve começar ainda em novembro, diz o vice-prefeito Rodrigo Decimo

Obra de revitalização da Gare deve começar ainda em novembro, diz o vice-prefeito Rodrigo Decimo

Foto: Nathália Schneider (Arquivo Diário)

A obra de revitalização da Gare da Viação Férrea deve começar ainda neste mês. É o que prometeu o vice-prefeito Rodrigo Decimo (União Brasil) durante entrevista ao programa F5 da Rádio CDN 93.5 na manhã desta terça-feira (7). Depois de idas e vindas, a licitação para a obra foi lançada em maio deste ano. No mês passado, três empresas ainda estavam na disputa para a realização da obra, orçada em R$ 5.549.852,20.


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Após um período de recursos, foi definido, nesta semana, que a empresa Versalhes Incorporação e Construção Ltda., de São Leopoldo, será a responsável pela realização da obra. A construtora terá seis meses para concluir o serviço.

– Estamos muito esperançosos de que em novembro estaremos iniciando essa obra. O prazo previsto para a conclusão é de seis meses, porque é uma obra relativamente rápida. Se tudo ocorrer bem, até o fim de maio de 2024 queremos tê-la pronta. Faremos um grande esforço para, quem sabe, no aniversário de Santa Maria, já estarmos usufruindo do espaço – projetou Decimo.

A empresa De Martini Associados Ltda, de Porto Alegre, havia apresentado um valor menor no momento de abertura dos envelopes com as propostas financeiras, no início de outubro. Porém, um trâmite obrigatório deu à segunda colocada, Versalhes Incorporação e Construção Ltda – por ser uma Empresa de Pequeno Porte (EPP) –, a prerrogativa de ofertar uma contraproposta com preço menor do que a ganhadora, artifício que foi utilizado pela construtora.

Houve novos recursos, mas, nesta segunda-feira (6), durante julgamento pela Comissão de Licitações, a Versalhes, que já trabalhou com o Executivo municipal em outras oportunidades, foi homologada como a empresa que realizará a obra de revitalização do espaço histórico. 

O vice-prefeito falou que o Executivo não teve problemas com a construtora e citou as obras de reconstrução da Escola Ione Medianeira Parcianello, no Bairro Tomazetti, como um bom exemplo do trabalho da empresa de São Leopoldo.


Foto: Nathália Schneider (Arquivo Diário)


INÍCIO DAS OBRAS

A homologação da empresa ganhadora foi realizada pelo prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) ainda na terça-feira e encaminhada para a Secretaria de Finanças, para empenho. Depois, segue para a Secretaria de Administração, para elaboração do contrato. Esses procedimentos devem levar cerca de duas semanas.

Após a assinatura da construtora, começa o que se chama de Processo de Partida, onde será definido o fiscal da obra (neste caso, da Secretaria de Elaboração de Projetos e Captação de Recursos) e o fiscal administrativo (Secretaria de Cultura). Em seguida, é chamada a construtora e assinada a ordem de serviço para que, então, a obra comece imediatamente. 

– Esperamos que não ocorram muitas situações que prejudiquem o andamento da obra, como questões climáticas e surpresas comuns que surgem em obras de revitalização, por exemplo. Iremos estabelecer uma dinâmica, como ocorreu nas obras do Calçadão e está ocorrendo nas da Praça Saldanha Marinho, que é a de reuniões semanais com a empresa para tentar antecipar esses problemas – conta o vice-prefeito.

A obra consiste na restauração de todo o prédio da Gare. Segundo Rodrigo Decimo, as alvenarias estão relativamente preservadas, mas a cobertura e os banheiros precisarão ser inteiramente refeitos, por exemplo. Também será revitalizado o chamado lanternim, extensão do telhado que abriga a locomotiva e os vagões que ainda estão lá. Além de intervenções na plataforma, no próprio largo e na iluminação do local. 

O custeio será feito por meio de recursos próprios do Município e do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa II).


GASTRONOMIA E CULTURA

Decimo reforça que a Gare da Viação Férrea é um espaço que, obrigatoriamente, pelo Termo de Cessão do edifício, precisa ter um vínculo com a memória ferroviária. Porém, segundo o vice-prefeito, é necessário que esse sistema também tenha sustentabilidade e que possa ter manutenção e segurança adequados para que seja atrativo para o público. 

Segundo o vice-prefeito, está marcada para essa semana uma reunião para discutir sobre os usos do espaço assim que a obra for entregue. 

Existe uma ideia, ainda bastante inicial, de usarmos em torno de 40% da Gare como um espaço gastronômico, o que já existe em outros locais como Passo Fundo e Canela. O restante do espaço seria destinado à cultura e à memória. Existe a possibilidade de a própria sede da Secretaria de Cultura se transferir para lá, parcial ou totalmente. Há também uma intenção de desenvolver, a médio prazo, um espaço dedicado à música, dança e artes cênicas. 

Rodrigo Decimo aponta que, provavelmente, será aberto um edital para escolher como se dará a administração desse espaço gastronômico e qual será a contrapartida. Segundo ele, não há preocupação com retorno em termos de aluguel, mas, sobretudo, em segurança 24h e a devida manutenção da nova Gare.


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